É por meio da atuação de mais de 30 profissionais de circo e teatro de rua que, desde janeiro de 2018, nosso time de técnicos e comunicadores de faixa recebe reforço no relacionamento com as comunidades vizinhas às instalações que operamos. O De Olho no Duto facilita o diálogo em locais definidos estrategicamente, onde conflitos e riscos sociais dificultam o acesso dos profissionais às faixas de dutos.
Seis companhias de teatro de rua e circo atuam no De Olho no Duto: Grupo Off-Sina e Cia. Chirulico (RJ), Circo do Asfalto e Pequeno Circo (SP), Associação Pano de Roda (MG) e Circo Teatro Capixaba (ES). Os profissionais abordaram temas como o respeito à vida, às pessoas e ao meio ambiente e a importância do telefone 168, principal canal de comunicação da Transpetro com as comunidades do seu entorno, para a preservação da integridade dos dutos.
“Sempre realizado em espaços públicos, o De Olho no Duto tem premissas básicas de transformação social, formação cidadã, engajamento das comunidades e o desenvolvimento do senso de pertencimento local”, explica o gerente de Responsabilidade Social da Transpetro, Cláudio Paula de Carvalho. Ele lembra que ações e informações preventivas ligadas a derivações clandestinas também são divulgadas durante as atividades.
Em dois anos de projeto cerca de 600 atividades gratuitas como oficinas, cortejos, espetáculos e rodas de conversas estão sendo realizadas para mais de 100 comunidades. O projeto atingiu aproximadamente 150 mil pessoas (entre crianças e adultos) dos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Espírito Santo e de Minas Gerais.
Ao final do De Olho no Duto foram feitas pesquisas para entender a percepção das comunidades sobre as atividades realizadas e o projeto no geral. No Rio de Janeiro a média de aprovação do projeto foi de 94% enquanto em São Paulo, Espírito Santos e Minas Gerais a avaliação ultrapassou 88%.