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Navio Rômulo Almeida realiza sua primeira operação

romulo-primeira-opera__o.jpgPrimeira embarcação do Programa de Expansão e Modernização da Frota (Promef) da Transpetro comandada por mulheres, o navio de produtos claros Rômulo Almeida realizou sua primeira viagem de transporte de combustíveis. Sob o comando da capitã Hildelene Lobato Bahia e da imediata Vanessa Cunha, o navio foi amarrado à monobóia do Terminal de Osório (Tedut/RS), no Rio Grande do Sul, ponto de chegada de sua viagem inaugural.

A embarcação zarpou do Terminal Aquaviário da Baía de Guanabara (TABG), no Rio de Janeiro, no último dia 23, carregada com 33 mil m³ de nafta petroquímica. Quatro dias depois, chegou à área offshore do Tedut, onde ficou fundeada até a liberação para o descarregamento. A comandante Hildelene aguarda a programação de transporte de combustíveis para iniciar a segunda viagem.

Com 183 metros de comprimento e 48 mil toneladas de porte bruto, o navio Rômulo Almeida é quarta embarcação do Promef a entrar em operação e foi concluído com um índice de nacionalização de 72%. Os navios de produtos Celso Furtado e Sérgio Buarque de Holanda e o petroleiro João Cândido são as embarcações do Promef já entregues à Transpetro. Três outros navios, o petroleiro suezmax Zumbi dos Palmares, o navio de produtos José Alencar e o panamax Anita Garibaldi foram lançados ao mar para os acabamentos finais.

Com investimento de R$ 10,8 bilhões na encomenda de 49 navios, o Promef impulsionou o ressurgimento da indústria naval brasileira. O Brasil já tem a quarta maior carteira mundial de encomendas de navios. O setor naval emprega hoje 62 mil pessoas. No início do século, eram menos de 2 mil.

O Promef tem como principal premissa reativar o setor naval em bases modernas e mundialmente competitivas. Com a escala gerada pelo volume de encomendas, o programa viabilizou três estaleiros: o Atlântico Sul e o STX Promar, em Pernambuco, e o Rio Tietê, em Araçatuba (SP), que vai construir 100 embarcações para o Promef Hidrovia. Este é um projeto pioneiro que utilizará o potencial logístico da Hidrovia Tietê-Paraná para transportar etanol.