Em junho, a Transpetro completou 15 anos, tendo a sua história marcada por inúmeros desafios e conquistas, que reiteram o papel estratégico da Companhia para o Sistema Petrobras e para o Brasil. Presente na maioria dos estados brasileiros, a Transpetro é responsável pela operação de mais de 14 mil quilômetros de oleodutos e gasodutos, além de 48 terminais e 60 navios em sua frota. Ao longo desse período, a empresa alcançou expressivas vitórias.
Em 1998, quando criada, a Transpetro já era responsável pela operação de terminais estratégicos, como o de São Sebastião (SP) e o de Madre de Deus (BA). Hoje, são 20 terminais terrestres e 28 aquaviários, que auxiliam na tarefa de garantir o abastecimento de petróleo e derivados que movem o país.
Outro exemplo desse crescimento é a malha de dutos, que começou a ser operada pela Transpetro em 2000 e hoje já ultrapassa os 14 mil quilômetros. A extensão dos gasodutos passou de 5.416 km para mais de 7 mil quilômetros, nos últimos quatro anos. A maioria desses dutos é operada pelo Centro Nacional de Controle Operacional (CNCO), criado em 2002, com o objetivo de aumentar ainda mais a onfiabilidade das operações por meio do acompanhamento remoto da movimentação de combustíveis.
O Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) impulsionou o renascimento da indústria naval brasileira. A Transpetro já opera cinco dos 49 navios encomendados pelo programa: os navios de produtos Celso Furtado, Sérgio Buarque de Holanda e Rômulo Almeida, e os suezmax João Cândido e Zumbi dos Palmares. Foram embarcações entregues em apenas 18 meses (entre novembro de 2011 e abril de 2013).
Outras três embarcações estão em fase de acabamentos: o navio de produtos José Alencar e o panamax Anita Garibaldi, no Estaleiro Mauá, e o suezmax Dragão do Mar, no Estaleiro Atlântico Sul (EAS). Graças ao programa, os estaleiros nacionais voltaram a construir navios de grande porte e outros três foram criados, sendo dois em Pernambuco (Estaleiro Atlântico Sul e Promar) e um no interior de São Paulo (Estaleiro Rio Tietê). Outros estaleiros ainda estão sendo implantados em vários estados.
Novos desafios também despontaram no horizonte da Transpetro, gerando investimento em novos modais. É o caso do transporte de etanol por vias fluviais, com a criação do Promef Hidrovia, vertente hidroviária do Promef. O programa prevê a construção de 20 comboios, cada um formado por um empurrador e quatro barcaças, que começam a ser entregues no segundo semestre deste ano pelo ERT. O transporte hidroviário traz vantagens como menor emissão de poluentes e impactos ambientais, além de apresentar maior capacidade de concentração de cargas.
Com a descoberta e início da exploração dos campos do pré-sal, a Transpetro também vem se preparando para atender a essa nova demanda, antecipando soluções de logística e ampliando alguns dos seus terminais.