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Agosto Dourado: espaços proporcionam acolhimento para funcionárias que amamentam

A campanha Agosto Dourado traz o foco para questões relacionadas à maternidade e, sobretudo, à amamentação. O aleitamento materno e o mundo corporativo também se tornam pauta de importantes discussões em todo o país. Para que as mulheres que são mães não precisem escolher entre profissão e maternidade, a Transpetro e o Sistema Petrobras patrocinam uma série de iniciativas que promovem o acolhimento e incentivam mulheres em sua jornada de volta ao trabalho.

Na sede da Transpetro, no Rio de Janeiro, há uma sala exclusiva no Núcleo Integrado de Saúde em que mulheres lactantes podem retirar e armazenar seu leite em dias de trabalho presencial. “Temos toda uma estrutura para receber mães que estão amamentando. A sala segue as normas da Anvisa e do Ministério da Saúde e tem uma geladeira com controle de temperatura para receber o leite que será armazenado. A lactante se acomoda, faz a ordenha, guarda o leite nessa geladeira e o retira na hora de ir embora. Assim, ela evita o desconforto causado pelo acúmulo de leite”, conta a gerente de Promoção e Integração de Saúde da Transpetro, Daniela de Andrade Drummond.

As salas de apoio à amamentação não são uma novidade na companhia, que vem há bastante tempo incentivando e contribuindo para que as mulheres façam a opção por amamentar seus filhos por mais tempo.

“Entendemos que isso é uma ação de acolhimento da mulher, é uma ação que apoia o retorno dela ao trabalho após a licença-maternidade, um movimento que nos torna uma empresa mais responsável socialmente e que nos faz uma empresa mais humanizada. Replicarmos isso em outras unidades, em que haja um contingente feminino representativo para a demanda, é muito importante”, comenta Daniela, que é médica por formação.

Sala de Produção de Afeto

O Sistema Petrobras incentiva a criação de espaços assim, como a Sala de Produção de Afeto, instalada no Terminal Terrestre de Cabiúnas, operado pela nossa controladora. Recentemente, o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, esteve em Macaé (RJ) e conheceu pessoalmente o local criado para colaboradoras que estejam amamentando. A inauguração foi nesta quarta-feira (30/8), com uma série de ações voltadas para gestantes e lactantes.

A coordenadora da Comissão de Mulheres do Ativo de Processamento de Cabiúnas (APCAB) Suzanne Costa, técnica de operação da Transpetro cedida para a Petrobras, foi a idealizadora do projeto, juntamente com as colegas Cristiana Lima, técnica de Suprimentos, Bens e Serviços e vice-coordenadora da Comissão de Mulheres do APCAB, Fabiana Carvalho, técnica de Operação da Petrobras, que foi quem teve a ideia do nome “Sala de Produção de Afeto”, Bruna Almeida, técnica de Inspeção de Equipamentos, Deborah Simões, técnica de Manutenção, e Isabella Malafaia, técnica de Administração e Controle. O gerente de Ativo do APCAB, Alisson Cardoso, apoiou a iniciativa desde sua concepção.

O evento de inauguração reuniu força de trabalho, lideranças e representantes de grupos de diversidade da Petrobras e contou com a presença especial de lactantes e gestantes com seus familiares. A comissão criou o conceito da sala, fez o projeto e esteve à frente no comando da obra. Tudo foi pensado nos mínimos detalhes para proporcionar um local confortável para lactantes próprias e contratadas.

A escolha do nome foi outro ponto importante dentro da concepção do projeto. “Essa sala é conhecida na Petrobras como ‘Sala de Apoio à Amamentação' e utilizada para ordenha, ou seja, para retirada e armazenamento do leite materno. Porém, queríamos um conceito mais humanizado e que tivesse ligação com as nossas atividades, valorizando o papel das nossas colegas mães que têm orgulho de trabalhar no maior ativo de Processamento de Gás do Brasil e ainda amamentarem seus filhos”, lembra Suzanne.

Foi criado, então, o projeto de um ambiente acolhedor, para a mulher se sentir em casa, com decoração mais feminina, minimalista e sem temática infantil. “Esse é o momento apenas da mãe. O corpo dá sinais de que ela deveria estar amamentando, mas está trabalhando e dando o seu melhor. Ela precisa de um momento para respirar, relaxar e conseguir tirar o leite em paz. A gente sabe que é uma pressão para a mãe em todos os sentidos, e o retorno para o trabalho é uma fase complicada e precisa de acolhimento”, observa a coordenadora.

Segundo Suzanne, toda a força de trabalho tem o papel fundamental de apoiar e valorizar as mulheres para que elas se sintam tranquilas de usarem a sala e assim possam realizar o ato nobre de amamentar. Para ela, a Sala de Produção de Afeto é a sala de produção mais importante do ativo: “Estamos contribuindo para um futuro melhor das próximas gerações.”