A Marinha do Brasil e a Transpetro estão realizando um treinamento de segurança no navio tanque Guará nas proximidades da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. O exercício consiste em retomar o navio que está simuladamente seqüestrado por criminosos, com os tripulantes sendo feitos reféns. Uma equipe de militares está embarcada para simular os seqüestradores e as vítimas.
O treinamento, que começou na última quarta-feira (12) e termina nesta sexta (14), envolve , além do navio da Transpetro, o rebocador de alto-mar Tridente, o navio patrulha Guajará, as lanchas da Capitania dos Portos do Rio de Janeiro, dois helicópteros da Força Aeronaval, tropas de Mergulhadores de Combate (operações especiais) e Fuzileiros Navais, com um contingente aproximado de 100 militares. A Transpetro participa com 30 pessoas entre tripulantes do navio e assessores para o apoio às atividades em terra.
Os militares que participam da simulação são aqueles que, em caso de uma situação de seqüestro real, constituem as Forças de Segurança e são os responsáveis pelas ações operativas, sob a coordenação do Comando do 1° Distrito Naval. A Marinha realiza regularmente simulações como essa em navios mercantes em trânsito e plataformas de petróleo, na área de jurisdição brasileira. Com a Transpetro, é a segunda vez. Em julho, outro navio da companhia participou de exercício semelhante na rota do Rio de Janeiro a São Sebastião (SP).
A operação entre a Marinha e a subsidiária da Petrobras tem por objetivo treinar as equipes de negociação e da Transpetro para o combate a ações criminosas, preparando-os para atuar em situação real de ataque contra navios de bandeira brasileira.