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Nossos navios estão prontos para receber o bunker com menor teor de enxofre

Rogério Figueiró, diretor de Transporte Marítimo

Toda a frota de navios da nossa companhia estará, já em dezembro, enquadrada à nova regulamentação da Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês) sobre combustíveis marítimos (bunker). Ela estabelece, a partir do dia 1º de janeiro de 2020, o limite de 0,5% de enxofre no produto em substituição aos 3,5% permitidos atualmente. Essa foi a mensagem do diretor de Transporte Marítimo, Rogério Figueiró, durante o seminário “Energia em Transição: Infraestrutura e Distribuição de Combustíveis Marítimos no Brasil em Conformidade com a IMO 2020”, realizado em 3 de dezembro, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro (RJ).


No painel que abordou a importância da alteração dos limites de enxofre no bunker para armadores e operadores, ele detalhou estratégias e ações de transição que estamos adotando para atender à normativa do IMO, organismo vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU). “O plano de mudança, elaborado em conjunto com a Petrobras, contemplou avaliações em todos os navios para verificar as adaptações necessárias nas instalações, tais como sistemas de filtragem de combustível, purificadores de óleo e limpeza de tanques. Por estarmos, desde outubro, recebendo da Petrobras combustível com teor de enxofre mais baixo, o processo de transição está sendo rápido. Já no mês de dezembro, toda a nossa frota estará enquadrada à nova regulação”, explicou Figueiró.


O evento contou com a presença de diversas empresas e instituições do setor, além do Ministério das Minas e Energia, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Marinha do Brasil, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, do Consulado da Noruega e da Petrobras. O encontro também abordou pontos como refino e distribuição de combustíveis marítimos; considerações legais e de seguro e indenização (Protection and Indemnity Insurance - P&I); mercado e preços; e compliance nos portos brasileiros.