O Terminal Aquaviário de Suape completou 40 anos da sua primeira operação no último dia 22 de fevereiro. Para celebrar o importante feito histórico, a alta administração da companhia, a força de trabalho da unidade e representantes sindicais se reuniram nesta data para destacar a importante atuação estratégica da unidade na cadeia logística de petróleo e seus derivados na região do Nordeste.
Na abertura da celebração, o gerente do Terminal, Francisco Araújo, ressaltou que Suape é a unidade que mais opera navios dentro dos terminais da companhia, com aproximadamente 70 navios operados por mês. O terminal também registra recordes de movimentação, de abastecimento da região e, consequentemente, atendimento a milhares de pessoas. “É importante que cada um de nós possa se enxergar dentro desse contexto, desde a atividade mais extrema no píer, passando pelas atividades internas ao terminal e chegando até a faixa dos dutos. Temos planos muito promissores aqui. Vamos atuar cada vez mais alinhados, fortalecendo os pilares da nossa companhia, como segurança e valorização das pessoas e do meio ambiente”, enfatizou.
O presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, ressaltou o papel estratégico da unidade. “Há 40 anos, o início das operações logísticas de petróleo e derivados criava um novo horizonte para a economia pernambucana e consolidava as atividades do Sistema Petrobras no Nordeste”. O Presidente ainda agradeceu a contribuição da força de trabalho no resultado alcançado pela companhia no ano passado. “Muito obrigado a cada trabalhador e a cada trabalhadora da Transpetro. Vocês fizeram com que essa empresa tivesse o melhor resultado na sua história em 2023. Parabéns a vocês, que fazem dessa unidade o terminal que mais atende navios no Brasil”, retribuiu.
Sérgio Bacci ainda inaugurou as placas em celebração aos 40 anos da primeira operação realizada no Terminal de Suape e do futuro auditório do terminal, que terá o nome em homenagem à memória do ex-empregado do terminal, Luiz Antônio Lourenzon.
O diretor de Dutos e Terminais, Marcio Guimarães, ressaltou sobre a importante atuação que o terminal assumirá no iminente cenário logístico desenhado no estado pernambucano. “As obras de ampliação da Refinaria Abreu e Lima (RNEST) irá dobrar a produção dessa unidade de refino e nos deixar mais independentes em termos de diesel. É fundamental que cada um entenda o quão importante é o trabalho de vocês nessa engrenagem, para que tudo isso funcione”, mencionou.
Pertencimento
O evento teve a participação de empregados aposentados que atuaram nessas quatro décadas de operação da unidade, como o ex-supervisor de operações Acácio Soares, que trabalhou no terminal por 38 anos. Ao fazer um pronunciamento representando os antigos empregados, ele destacou a evolução da companhia com relação ao cuidado com a segurança das pessoas e das instalações.
Emocionada, a gerente setorial de Segurança e Saúde do terminal, Leonor Borges, agradeceu pela oportunidade de atuar na companhia. “Percebo uma evolução da participação feminina em nossas atividades de manutenção, operação e obra, inclusive em cargos de liderança, o que nos coloca em sintonia com a sociedade do século 21, em que vemos o empoderamento feminino e as questões da diversidade e inclusão como essenciais”, disse.
O profissional de nível técnico e cordelista, Valdecy Vascurado, tirou aplausos dos mais de 300 empregados e empregadas presentes, depois de recitar um cordel sobre a atuação estratégica do Terminal de Suape e das equipes ao longo dessas quatro décadas. Houve ainda apresentações da companhia de dança Brilhart, que ressaltou aspectos culturais da cultura pernambucana.
O representante do Sindipetro e da FUP, Diego Liberalino, homenageou o ex-empregado do terminal, Luiz Antônio Lourenzon. “Faço um agradecimento especial a alguém que não está mais entre nós, mas que deixou um legado para todos os trabalhadores, meu companheiro Luiz Antônio Lourenzon. Sem ele, talvez, nós não chegaríamos aqui nesses 40 anos”.
O diretor da FUP, Tezeu Bezerra, também homenageou o colega. “Lourenzon era generoso e dono de um coração cheio de compaixão e amor ao próximo, o que não o impedia de ser firme em seu posicionamento frente às injustiças sociais que prevalecem em nossa sociedade”.