A partir de janeiro de 2015, terminais operados pela Transpetro em Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal e São Paulo começam a operar com o diesel S-10, produto de baixíssimo teor de enxofre, que será movimentado pelo Oleoduto São Paulo-Brasília (Osbra). 

Para receber o combustível, as unidades passam atualmente por obras de ampliação e adaptação, como a instalação de novas bombas e linhas de distribuição, assim como a adequação dos tanques que armazenarão o produto. Os terminais envolvidos no processo estão localizados em Senador Canedo (GO) (foto), Uberlândia e Uberaba (MG), Brasília (DF) e Ribeirão Preto (SP). 

As obras são uma resposta da Transpetro para atender ao acordo firmado em 2008 com o Ministério Público Federal (MPF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). 

No documento, a Petrobras e demais signatários se comprometeram a reduzir gradualmente o teor de enxofre do combustível. O S-10 tem menor teor se comparado ao diesel S-500, já transportado pelo Osbra.

A movimentação do S-10 no Osbra será monitorada pelo Centro Nacional de Controle Operacional (CNCO), unidade atualmente responsável por acompanhar durante 24 horas cerca de 90% dos mais de 14 mil quilômetros da malha dutoviária operada pela Transpetro. 

Localizado na sede da Companhia, no Centro do Rio de Janeiro, o CNCO foi criado em 2002 para garantir que petróleo, derivados, biocombustíveis e gás natural cheguem de forma segura e eficiente às indústrias, termelétricas, bases regionais de armazenamento e refinarias em todo o Brasil.