Localizado em uma posição geográfica privilegiada, na cidade de Macaé, no Norte Fluminense, o Terminal de Cabiúnas (Tecab), operado pela Transpetro, passa por novo processo de ampliação para atender demandas do pré-sal. A unidade, que é hoje o maior polo de processamento de gás natural do Brasil, vai ter sua capacidade expandida: poderão ser processados até 25 milhões de m³/dia de gás natural – o equivalente ao consumo diário de sete cidades do porte do Rio de Janeiro – e até 6 mil m³/d de condensado de gás natural.
Atualmente, a capacidade de processamento do terminal chega a 19,7 milhões de m³/dia de gás natural e a 4.500 m³/d de condensado. Com a ampliação, prevista para se encerrar em 2015, a unidade passará a receber e processar, além do gás da Bacia de Campos, o gás da chamada Rota 2, da Bacia de Santos.
O terminal é responsável, ainda, por todo o processamento de condensado de alta pressão de vapor (CAPV) formado durante o escoamento do gás nos gasodutos submarinos, gerando GLP (gás de cozinha) e gasolina natural. O GLP é entregue às distribuidoras no próprio terminal e a gasolina natural injetada no petróleo recebido da Bacia de Campos e enviado às refinarias. Suas unidades de processamento de gás ainda produzem LGN (líquido de gás natural) que é enviado para a Refinaria Duque de Caxias, onde ocorre o fracionamento do etano e do propano, fundamentais na produção de plásticos. Essas matérias-primas são entregues ao Complexo Gás-Químico do Rio de Janeiro.
O Tecab, inaugurado em 11 de maio de 1982, também recebe, estoca e transfere 12% do petróleo produzido na Bacia de Campos para as refinarias Duque de Caxias (Reduc/RJ), e Gabriel Passos (Regap), em Betim (MG). O envio do produto para essa última é feito pelo Terminal de Campos Elíseos (Tecam/RJ).