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Transpetro assina acordo com associações de pescadores na Bahia

A Transpetro assinou um acordo com sete associações de pescadores - que integram mais de 4 mil trabalhadores de comunidades tradicionais da pesca artesanal - em Madre de Deus e São Francisco do Conde, na Bahia. O propósito é desenvolver e fortalecer a atividade no local. Representantes da companhia e dos pescadores estiveram reunidos na semana passada (5/9) no Terminal de Madre de Deus e firmaram o início desta parceria.  

O acordo é resultado de uma escuta ativa das demandas dos pescadores feita pelas equipes de Manutenção de Faixa, de Relacionamento Comunitário e do comprometimento da gestão do ativo. A iniciativa prevê o apoio mais imediato, com o fornecimento de apetrechos de pesca, bem como ações mais estruturantes que incluem a organização e reforma das associações, reparo de embarcações, treinamentos e capacitação profissional.  

“Marcamos a abertura para uma relação contínua com os pescadores e marisqueiras que atuam na Baía de Todos os Santos. Assim, reafirmamos o nosso compromisso social e ambiental com as comunidades nas regiões onde atuamos”, afirma a gerente setorial de Relacionamento Comunitário da Transpetro, Karen Joyce Aragão.  

Karen ressalta que este é o primeiro passo e a companhia seguirá dialogando e compreendendo as demandas de forma a melhorar as condições de vida e de trabalho dessas pessoas. “Vamos visitar as associações para entender melhor a organização da pesca no local, mapear e registrar as necessidades individuais de cada entidade. Essas informações servirão para elaborar um plano de ação detalhado para as próximas etapas”, explica.  

Parceria inédita na relação entre Transpetro e pescadores  

Representantes das associações destacaram que este tipo de proximidade com a empresa é algo novo. Para Silas de Jesus Bittencourt, presidente da Central da Pesca, destaca que, pela primeira vez, foi recebido pela gestão da companhia e pode levar a situação dos pescadores que estão em vulnerabilidade. “Fomos acolhidos e conseguimos sair com este apoio que será muito bom para os pescadores. É o início de uma parceria e nossa esperança é que continue com projetos e políticas públicas que possam melhorar nossa condição”.  

Para Maria Zilda de Almeida, presidente da Associação de Pescadores e Marisqueiras do Cação (Apemac), essa iniciativa é muito importante. “Somos uma classe sofrida e nunca tivemos um acordo deste tipo. Ficamos felizes em saber que teremos recursos para fazer melhorias na sede e comprar alguma coisa para os pescadores. Acreditamos que o acordo irá trazer muitos benefícios agora e no futuro”, comenta.