O projeto Faixa Limpa 2, desenvolvido pela Transpetro em São Paulo, inaugurou uma nova pista de caminhada na comunidade Águia de Haia, na capital paulista. A ação social atendeu à principal demanda dos moradores, transformando um terreno, que antes estava repleto de resíduos, em uma área de lazer. Além da pista, o espaço agora dispõe de um parquinho infantil e recebeu intervenções paisagísticas. A entrega do projeto foi celebrada com os moradores em um evento no dia 3 de março. A iniciativa integra o convênio da companhia com o Instituto Gea.
O Faixa Limpa 2 fomenta ações socioambientais e educativas, capacitação para o trabalho e geração de renda, redução de riscos à saúde e segurança e também intervenções, como limpeza de terrenos e instalação de hortas comunitárias, em espaços próximos às faixas de dutos da companhia. Tem ainda o propósito de divulgar o telefone 168, canal oficial da companhia com a população.
“Com esse projeto, reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento socioambiental das comunidades vizinhas às faixas de dutos, de modo a assegurar a legitimidade social para operar. A partir do relacionamento comunitário, da escuta sensível, ativa e qualificada, levantamos os desejos e necessidades legítimos, permitindo que as pessoas beneficiadas pelos investimentos sociais participem da elaboração das iniciativas que serão implantadas em seus territórios comunitários. Assim, atuamos em conjunto com os nossos parceiros, para a melhoria das condições de vida das pessoas e para a garantir a segurança de nossas instalações, afirma o gerente de Responsabilidade Social da Transpetro, Jordano Zanardi.
Segundo o supervisor de Faixa de Dutos da Transpetro, Genesis Galindos Rocha, a realização desse projeto é essencial para a coabitação entre a Transpetro, as faixas de dutos e as comunidades vizinhas. ''Esse foi um passo importantíssimo para o desenvolvimento e para acomodação da comunidade, com espaço de convivência e pista de caminhada para os moradores''.
A presidente do Instituto GEA, Ana Maria Domingues Luz, destaca que as ações de educação ambiental e a mobilização para a primeira fase do Faixa Limpa já demonstraram que ocorre uma alteração significativa nas comunidades, em especial onde a mobilização social é associada a melhorias visíveis nos terrenos de faixa de dutos. “Ações de sensibilização, em que a população passa a entender o espaço público como ‘seu’, que exige cuidados, mas também pode ser usado para seu lazer, têm promovido mudanças duradouras na preservação dos terrenos de faixa e nas comunidades como um todo”, ressalta.
Para Marco Roberto Marolis, vice-presidente da Associação União Bem-Querer, é emocionante ver um lugar ganhar vida a partir da revitalização. ''Como cadeirante, ter uma pista pensada e feita especialmente para nós é especial''.