A grave crise humanitária no Rio Grande do Sul mobiliza dezenas de trabalhadores da Transpetro para apoiar as comunidades afetadas, colaborando com os órgãos de emergência locais e dando todo o apoio necessário às pessoas desabrigadas. No momento, há 50 empregados, próprios e terceirizados, e familiares sendo ajudados pela assistência social disponibilizada pela companhia.
Na semana passada, o presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, foi ao estado para ver de perto a mobilização das equipes e evidenciar o apoio total da Alta Administração às ações em andamento.
“Nosso lema é ir aonde o Brasil precisar e ele fica evidente nessas horas em que os brasileiros precisam do apoio da Transpetro. O que eu tenho visto aqui me orgulha e vocês podem contar com todas o apoio da diretoria para que sigamos apoiando nossos trabalhadores, próprios e terceirizados, e a todos os gaúchos em geral”, disse Bacci durante reunião com a força de trabalho mobilizada no Terminal Almirante Soares Dutra (Tedut), em Osório (RS).
Bacci também visitou a operação no Terminal de Niterói (Tenit), em Canoas (RS). O ativo foi bastante atingido pela catástrofe e interrompeu suas operações.
O gerente de Responsabilidade Social, Jordano Zanardi, está na linha de frente da ajuda humanitária. Desde a semana passada, ele acompanha as ações da empresa nos locais atingidos pelas enchentes.
"A situação é muito grave. O cenário é de terra arrasada, como um pós-guerra. As pessoas estão extremamente fragilizadas e assustadas", relata Zanardi.
As equipes estão fazendo um mapeamento da situação das comunidades da região. O município de Canoas teve seus bairros no entorno do Tenit completamente devastados. Há dificuldade logística para a entrega de mantimentos e o cenário de catástrofe deve perdurar por meses.
"Quem conseguiu escapar da inundação a tempo, quase nada pode levar por conta da rapidez com que a água subiu. Mesmo com muitas dificuldades de comunicação e logística, conseguimos levar ajuda humanitária para todos os nossos trabalhadores e trabalhadoras desalojados e suas famílias. Chegamos aos locais de abrigo durante a noite, as pessoas ficavam surpresas pois não acreditavam que a companhia chegaria onde eles estavam no momento tão crítico em suas vidas. Ao ver o uniforme Transpetro a emoção tomava conta imediatamente, familiares se abraçavam e iam aos prantos pois se sentiam verdadeiramente acolhidos", conta o gerente.
Atuação das equipes já dura duas semanas
Desde a semana retrasada, em colaboração com órgãos de Segurança e Defesa Civil do estado, a companhia disponibilizou recursos de contingência, equipes, um helicóptero e três embarcações de apoio que atuam no resgate de vítimas na Região Metropolitana. Além disso, foram doadas centenas de cestas básicas, cobertores, roupas de cama e materiais de higiene pessoal.
Há três pick-ups e seis empregados do Tedut à disposição para ajudar na entrega de donativos para a Defesa Civil dos municípios de Tramandaí e Osório.
Na semana passada, a Diretoria de Transporte Marítimo acionou o navio Portinari, no Terminal de São Francisco do Sul, onde a tripulação, solidária, desembarcou mais de 200kg de alimentos, 600 litros de agua, 72 rolos de papel higiênico e nove colchões de casal.
Em Araquari, a ONG Coletivo MiAu, doou 100 kg de ração para pets, mais de 60 mantas e cobertores e 20 Toalhas de banho. No Tedut, a empresa Tranship entregou 150 litros de água.
Todos esses insumos foram rapidamente coletados e encaminhados para apoio das 503 pessoas abrigadas no Clube de Empregados da Petrobras (CEPE) da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap).
A Transpetro também lançou uma campanha de voluntariado para receber doações, em parceria com o Sindipetro-RS, e os recursos estão sendo usados para compra de itens de primeira necessidade para apoiar as pessoas que estão abrigadas temporariamente no Clube dos Empregados Petrobras e na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). Já foram arrecadados pouco mais de R$ 16 mil nessa campanha, que ainda está aberta. Veja como doar ao final desse texto.
Cuidado com os nossos
Até agora, 50 trabalhadores da Transpetro, próprios e terceirizados, tiveram que deixar suas residências e estão alojados na casa de parentes ou em hotéis.
A empresa está suprindo as necessidades mais urgentes.
Foram doados roupas, calçados novos, itens de higiene pessoal, água, alimentos, cobertores, colchões, ração para animais, entre outros, além do custeio de hospedagem de outros empregados e seus familiares em hotéis.
A Transpetro também disponibilizou funcionárias para fazer o acolhimento junto às assistentes sociais destacadas para o acompanhamento dos empregados e empregadas desabrigados. A situação dessas pessoas é verificada diariamente, sem medir esforços.
Mais ajuda chegando
Na próxima semana, a companha vai doar uma cozinha industrial com equipamentos, utensílios e mobiliário em inox, fogão industrial, buffet completo e freezers dos refeitórios para entidades gaúchas que estão mobilizadas para produção de refeições para as pessoas desabrigadas.
Essas cozinhas foram desmobilizadas no Terminal de São Francisco do Sul (Tefran) e do Tedut e ficarão à disposição das entidades após o período de grave emergência.
Um dos itens mais solicitados neste momento são colchões, devido ao alagamento de casas e uma previsão de temperatura chegando a 8ºC nos próximos dias. A Transpetro fará a compra e doará mais 400 colchões de solteiro, 1.000 cobertores, 1.000 toalhas e 1.000 cestas báscias para as vítimas da catástrofe na região de Canoas.
Plano semelhante está sendo elaborado para ajudar comunidades do entorno do Terminal de Rio Grande (Terig). A Transpetro monitora a região e já disponibilizou 40 cestas básicas, caminhões, vans, motoristas e ajudantes que auxiliam os moradores na remoção de seus pertences antes da chegada da água em suas casas.
Também já está sendo montado um plano de ação para atuação posterior, que prevê a escuta ativa das comunidades afetadas do entorno das nossas instalações. O objetivo é propor à diretoria executiva da Transpetro projetos de revitalização no pós-enchente.
"Nós estamos mobilizados desde o início da emergência com ações de acolhimento às pessoas, tanto nas comunidades como também da nossa força de trabalho e seus familiares que foram fortemente afetados e, também, nos preparando para o momento da reconstrução da vida das pessoas. A Transpetro continuará exercendo seu papel socialmente responsável enquanto o Rio Grande do Sul precisar", disse a gerente geral de Comunicação e Responsabilidade Social, Aline Pereira Soares.
COMO AJUDAR
Veja aqui como ajudar:
Para ajudar a levar auxílio a essas pessoas, aderimos à campanha "Petroleiros Pela Vida", promovida pelo Sindipetro/RS.
Você pode contribuir de duas formas:
:: PIX: Chave pix: petroleirospelavida@sindipetro-rs.org.br
(Banco do Brasil/Agência 3866-0/conta corrente 103344-1/CNPJ 92968023/0001-02)
Os valores recebidos serão utilizados na compra dos alimentos e artigos de primeira necessidade e o Sindicato pretende levá-los imediatamente para as famílias desabrigadas.
Solicitamos que os voluntários acessem o link abaixo e informem a data e o valor doado para contabilizarmos a arrecadação. Não é necessário se identificar.
https://forms.office.com/r/j3gPNCvT7c
:: DOAÇÕES
Encaminhando doações (roupas, sapatos, colchões, cobertores, alimentos não perecíveis, ração para pets ou itens de higiene pessoal e limpeza) para os pontos de coleta localizados no estado do Rio Grande do Sul:
> Tramandaí – Terminal Marítimo Almirante Soares Dutra - Tedut
RS-030 - Bairro Petrobras, Tramandaí - RS, 95590-000
> Rio Grande: Terminal de Rio Grande – Terig
1818, Av. Beira Mar, 934 - Industrial Tamandaré, Rio Grande - Estado ng Rio Grande do Sul
> Esteio
Ginásio Municipal Edgar Piccioni
Rua 24 de Agosto, 3.079 - Bairro Olímpica
> Porto Alegre
Defesa Civil Municipal
Rua La Plata, 693 - Jardim Botânico
> Defesa Civil Estadual
Centro Administrativo do Estado (CAFF) – Av. Borges de Medeiros, 1501
> Canoas
Defesa Civil Municipal
Rua Bandeirantes, 450 - Nossa Senhora das Graças, próximo ao Corpo de Bombeiros