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Assinamos convênio para apoiar comunidades indígenas na região amazônica

Assinamos, nesta segunda-feira (31/07) no Terminal de Coari, convênio com o Sebrae que incentivará o empreendedorismo nas aldeias indígenas do Cajuhiri Atravessado, Cajuhiri Atravessado II e Tupã da Fazenda, no Amazonas. A solenidade contou com a participação das lideranças dos povos desta região que serão beneficiados pela parceria com a prestação de consultoria técnica rural e capacitação em áreas como associativismo e inovação.

“Estamos felizes em poder ajudar os indígenas dessa região. Ampliar as capacidades dos povos originários e dar a possibilidade de viverem com os produtos cultivados no seu território, mantendo a cultura e a natureza exuberante da floresta amazônica, é uma honra para a Transpetro”, destacou o presidente Sérgio Bacci.

A coordenadora de Relacionamento Comunitário, Karen Aragão, explica que o programa foi construído a partir da escuta das demandas e tem três eixos principais: o resgate dos parentes, por meio da construção das casas; a potencialização da castanha e do açaí, grande negócio do território; e a segurança alimentar. “O objetivo é compartilhar conhecimentos que promovam a autonomia das pessoas e um olhar para oportunidades de geração de renda naquele local”, afirmou. 

O gerente setorial de Manutenção de Faixa de Dutos do Amazonas, Luis Fernando Santos Araújo, reforçou a disposição da Transpetro em manter um relacionamento estreito e amigável com todos os públicos de interesse por meio do diálogo aberto e contínuo. “Acreditamos estar consolidando a nossa forma de operar aliada ao convívio harmônico com a natureza e as comunidades, atendendo a política socioambiental da companhia”. 

Alzinete Sobrinho, gerente do escritório do Sebrae em Coari, ressaltou a satisfação em fazer parte do projeto. “Nosso grande feito será trabalhar com essas comunidades para desenvolver o empreendedorismo e firmar o compromisso do Sebrae, mais uma vez, com a cadeia produtiva do setor primário. Vamos fazer este trabalho juntos”, enfatizou.

Reconhecimento dos povos originários

Os povos valorizam o apoio da empresa no retorno ao território e no desenvolvimento para o plantio. "Além de mais conhecimentos técnicos para o cultivo, a Transpetro está fazendo o projeto de nossas casas. Como estamos retornando para o nosso território indígena, estávamos muito carentes de moradia e de ajuda. E a Transpetro está, nesse momento, nos ajudando. Esse é um resgate muito importante para cada um de nós”, declara a Elisangela Marins, do povo indígena Miranha, da aldeia Cajuhiri Dois.

Dona Coca, cacica da aldeia Tupã da Fazenda, agradece a realização de um sonho. “Eu nunca perdi a esperança e aqui estamos já iniciando este trabalho. Quero agradecer todos os envolvidos”.

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