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Navios do Promef recebem certificado internacional de excelência em segurança e saúde

A Transpetro recebeu a certificação Statement of Voluntary Compliancepara os quatro navios de produtos do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef) que já estão em operação. O documento foi emitido pelo órgão certificador Lloyds Register para o navio Rômulo Almeida e, em seguida, para os navios Celso Furtado, Sérgio Buarque de Holanda e José Alencar (foto). A carta de conformidade foi conquistada após criteriosa verificação do atendimento aos requisitos da Maritime Labour Convention (Convenção Sobre o Trabalho Marítimo), realizada a bordo das embarcações. 

O reconhecimento do órgão certificador evidencia o padrão de excelência das unidades quanto ao grau de conforto e habitabilidade. A MLC, 2006 estabelece padrões mínimos de saúde, segurança e bem-estar a bordo para marítimos em todo o mundo e assegura que os governos e armadores estejam comprometidos a estabelecer condições apropriadas de vida e de trabalho para os profissionais de mar. 

Maritime Labour Convention (MLC) foi adotada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em fevereiro de 2006 e entrou em vigor, internacionalmente, em agosto de 2013. Atualmente, 60 países já ratificaram a MLC, dentre eles Austrália, Canadá, França, Itália e Argentina. A Companhia tem buscado voluntariamente a conformidade com a Convenção, ainda que o Brasil não seja signatário do documento. 

O Promef - Com investimentos de R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários, o Promef impulsionou a revitalização da indústria naval brasileira que passava por décadas em crise. Após o Sistema Petrobras ficar 14 anos sem receber um único navio construído em território brasileiro, a Transpetro recebeu sete novas embarcações nos últimos três anos, os quatro navios de produtos Celso Furtado, Sérgio Buarque de Holanda, Rômulo Almeida e José Alencar e os três suezmax João Cândido, Zumbi dos Palmares e Dragão do Mar. Atualmente, 14 navios estão em diferentes fases de construção por estaleiros nacionais, sendo cinco na fase de acabamentos.

O Brasil tem, atualmente, a terceira maior carteira mundial de encomendas de petroleiros e a quarta maior de navios em geral. A indústria naval nacional, que chegou a ter menos de dois mil operários na virada do século, hoje emprega cerca de 80 mil pessoas, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval).